Como ser feliz? Você sabe?
Se alguém chegar para você e te disser que a fórmula da felicidade é “Y” ou “Z”, você acredita?
Felicidade é um exercício de virtude. É uma característica, exclusivamente humana, para se construir uma vida melhor.
A felicidade não deve ser confundida com alegria, pois este é um sentimento passageiro. Consequentemente, o contrário de alegria é tristeza.
E estar próximo das pessoas que você gosta traz felicidade. Viajar com alguém que te importa. Trabalhar com algo que faz sentido para você, que está conectado com o seu propósito.
O que mais te torna feliz?
Entender que todos temos dias bons e ruins é importante para compreender a felicidade. Ninguém é 100% feliz o tempo todo.
Existem estudos que afirmam que a crença na religião ajuda bastante na felicidade. E esse é um, entre outros caminhos.
Então, quando você genuinamente acredita em Deus, isso pode te ajudar muito. Só não podemos confundir que para ser feliz é necessário ter uma religião ou ser ateu.
Uma coisa não depende da outra. Por essa razão, é necessário respeitarmos as crenças de cada ser humano.
Você está feliz com suas escolhas?
Nosso cérebro é uma máquina de repetição. Ele é forjado biologicamente para repetir. E pode ser estimulado para você construir um bom hábito.
“Mas o que tem a ver o hábito com a felicidade?”
Já foi comprovado que praticar esportes com consistência aumenta a nossa felicidade e bem-estar.
E para inserir uma atividade física na sua vida é necessário criar um hábito.
Inclusive, a culpa pode aumentar a felicidade. Calma, vou explicar!
Se você sente culpa em não estar fazendo algo produtivo, pode utilizar o sentimento como incentivo para começar um bom hábito.
Se você sente culpa por comer muito, isso pode te motivar a desenvolver uma dieta.
Observe que a culpa em doses normais é um elemento positivo, pois te auxilia a estruturar aspectos da sua vida.
“Mas o que são doses normais?”
Aquela que não prejudica a sua saúde.
Agora se a culpa te agita, dia e noite, é necessário procurar ajuda profissional.
“Não consigo levantar da cama, porque eu sinto tanta culpa...”
Quando morre alguém, se você vai mal em uma prova ou perde um dinheiro, são sentimentos normais e não atrapalham a felicidade.
“Morrer é um sentimento normal e não atrapalha a felicidade? Como assim?”
É estranho falar da morte, não é? Muitos não gostam! Talvez, por isso, a palavra “morrer” tenha chamado a atenção.
O que você diria para uma pessoa bem próxima, antes de você partir?
“Sofra por mim até o fim da sua vida?”
Isso é felicidade?
A realidade pode ser diferente. Precisamos normalizar esse tema e entender que o luto deve ser passageiro, portanto, não precisa te impedir de ter uma vida feliz.
“Mas eu não consigo esquecer a perda que tive. Já faz tanto tempo e minha vida não tem mais sentido.”
Ainda não procurou ajuda profissional, não é?
Por que cuidamos com tanta pressa de um pé quebrado, de uma dor no peito, mas não cuidamos da nossa mente com a mesma rapidez?
Lembre-se: Tristeza não é infelicidade. Ela faz parte da vida!
A felicidade é um conceito muito mais amplo.
Vou trazer a definição de dois grandes pensadores e da Psicologia Positiva para te ajudar a construir o seu pensamento.
Para Aristóteles diz respeito ao equilíbrio e harmonia praticando o bem.
Já para Epicuro ocorre através da satisfação dos desejos.
Segundo a Psicologia Positiva é um estado de plenitude baseado em 5 fatores: emoção positiva, engajamento, sentido na vida, realização positiva e relacionamentos positivos.
O modo como escolhemos viver deve levar em conta todos esses elementos.
Se hoje foi um dia ruim, amanhã pode ser muito melhor. Logo, a felicidade não pode ser abalada por essas situações passageiras.
As relações mundanas podem prejudicar momentos, mas não a sua felicidade.
Precisamos parar com o sonho de que devemos ser felizes o tempo todo. Esse é um dos maiores desafios humanos depois da criação das redes sociais.
Porque sua vida não é virtual, você não está feliz o tempo todo e nem deveria estar, ao contrário do que as redes projetam pra gente.
Portanto, a fórmula da felicidade para alguém, pode não ser a mesma que a sua.
E como é um conceito subjetivo, o primeiro passo é você definir o que é felicidade para você.
Essa resposta é sua e de mais ninguém. Até mesmo quando você procura ajuda profissional.
“Então, por que eu devo procurar ajuda de um especialista?”
Você deve procurar ajuda quando a sua felicidade for interrompida pela tristeza sem fim, pelo luto que faz sua vida parecer sem sentido e com o sentimento exagerado de culpa.
Esse é o motivo de diferenciarmos felicidade desses aspectos observados ao longo do texto.
E por fim, não esqueça: a felicidade não tem um caminho ou modelo. Mas é possível atingi-la e melhorá-la durante toda a sua vida, até mesmo diante da morte.
Compreende?
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