
Você é invejoso?
O ser humano se desenvolve formando consciência e observando suas emoções descontroladas.
E para tomar consciência, dependemos da cultura, do autoconhecimento e de algumas necessidades que nos leve a ação.
Você se observa constantemente?
Essa observação pode alterar a sua consciência. Assim sendo, as vivências quando compreendidas transformam e operam nossas ações.
Podemos atuar de forma criativa na formação da consciência ou de forma defensiva. Neste último caso, ela irá prejudicar a nossa capacidade de julgamento moral.
Vou te contar uma história para que você possa compreender isso melhor.
Uma fada aparece diante de um invejoso dizendo que pode lhe dar tudo o que seus desejos imaginarem.
Mas há uma condição: o seu vizinho, pessoa a quem muito inveja, receberá seus desejos em dobro.
Diante dessa circunstância, o invejoso solicita a fada que lhe arrancasse um olho. O que faria com que seu vizinho ficasse completamente cego.
A inveja, nesse exemplo, é tão destrutiva, que o invejoso prefere perder um olho do que receber uma coisa boa da fada, afinal seu vizinho ia ganhar em dobro.
Observamos então, uma forma defensiva, fixada e destruidora de agir, a ponto de se deixar passar uma oportunidade por inveja.
Por outro lado, esse sentimento pode atuar de forma criativa e propiciar o desenvolvimento saudável da pessoa.
“Como?”
Quando submetemos a inveja a um processo contemplativo e a contradição de ideias que levem a outras ideias.
“Não entendi!”
Atuar de forma livre e criativa.
Por mais contundente e sofrido que seja o sentimento da inveja, nos faz desenvolver novos comportamentos promissores.
Você sabia que tem muito mais células no corpo humano do que estrelas na via Láctea? E que algumas delas precisam morrer para dar lugar às células novas?
Pois é! Isso serve não só para as células, mas também para nossas emoções, ideias, gostos e até filosofias de vida.
Percebemos quanto estamos estagnados, com autoestima baixa e como descuidamos das oportunidades, quando deixamos a inveja dominar nosso ser.
Mas ela não é um sentimento de todo ruim, pois nos permite sair da nossa zona de conforto, desde que confrontemos as emoções descontroladas.
Quando identificamos o sofrimento da frustração gerada pela inveja, podemos ter a capacidade de promovê-la como um mal necessário para o nosso crescimento.
“Se ele passou no concurso, eu também posso! Assim trabalharemos juntos.”
Eu sei que não é simples pensar assim, mas como tudo na vida, é uma construção!
Portanto, comece agora mesmo a desenvolver seu controle emocional.
Uma dica para iniciar esse processo é identificar os sentimentos reacionários, ou seja, aqueles que se opõem às propostas de mudança.
“Eu espero que ele não seja promovido. Assim, não me sinto inferior.”
É esse o seu objetivo de vida?
Busque não reprimir o novo, o criativo, o diferente, isto é, tudo que possa mudar e transformar você.
Perceber isso requer uma análise profunda, abrangente, produtiva e especialmente criativa.
Você quer mudar?
Qualquer mudança necessita de uma decisão. E mudar envolve riscos e confrontos emocionais, pois há uma passagem pelo desconhecido.
Evite que os monólogos travem sua mente. Quando achar necessário, procure auxílio profissional.
O que você tem a ganhar?
Perguntaram a um filósofo:
“Existe uma palavra que sirva como princípio guia para conduta de toda uma vida?”
Ele respondeu: “É a palavra altruísmo. Não faça aos outros aquilo que não quer que façam a você.”
Se a inveja é sempre mais dolorosa para quem a pratica, por que não a empregar de forma criativa?
Reflita sobre isso!
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