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COMO ESTIMULAR A SUA MENTE PARA SER CRIATIVO

A criatividade é uma habilidade humana que precisa de investimento. Ela tem desempenhado um papel cada vez mais relevante na era moderna.

No entanto, a natureza do nosso cérebro traz padrões de comportamento mediante aquilo que a gente já aprendeu.

E a repetição de comportamento é uma forma de economizarmos energia. Assim, ser criativo exige uma postura contrária a essa economia.

Logo, qualquer pessoa pode ser criativa!

Visto que, o processo criativo é contínuo e tem diferentes fases. E a primeira delas é a etapa da preparação, aquela em que você busca suas referências, informações e experiências.

E quanto maior for estas, maior será o espaço das possibilidades, afinal a criatividade não surge do nada, ela é criada em cima de um repertório.

A segunda etapa está relacionada à incubação. Aqueles momentos de relaxamento e abstrações que fazem com que ocorram novas conexões cerebrais e surjam novas ideias.

Dessa maneira, pessoas que possuem uma vida muito atarefada perdem um pouco dessa sensibilidade em atingir momentos criativos.

A terceira fase é a da iluminação, quando o insight atinge a consciência. Nesta, fique atento, pois a inspiração ocorre de forma rápida e se desfaz instantaneamente.

Por essa razão, é preciso anotar seu insight ou falar com alguém a respeito, caso contrário, poderá ser esquecido.

Já na última etapa, a da implementação, você vai discutir, verificar a viabilidade e os recursos necessários com o intuito de aprimorar seu insight.

O resultado final é um processo, afinal ideias não nascem prontas, mas através de redes neurais.

E existem duas grandes redes, que atingem diferentes lugares do cérebro com características muito distintas.

A primeira é a do “ócio criativo”, ligada a regiões que cuidam da flexibilidade, do processo empático e da inteligência emocional. Essa rede faz referência àqueles momentos da incubação.

Quando você está dormindo ou tomando um banho relaxante, por exemplo, é um dos momentos em que elas surgem.

A segunda rede está associada ao trabalho, elaboração e desenvolvimento dessas ideias do processo criativo.

Ela é ligada às áreas do cérebro que geram tomadas de decisões, raciocínio lógico e ao foco atencional que te ajuda a olhar para essa ideia.

Então, é necessário você trabalhar essas duas redes para que a criatividade aconteça, pois existem rotinas que ajudam a ativá-las.

E o primeiro passo é estar aberto a mudanças, para que uma ideia possa ser diferente, cada vez melhor, e não se apegar a ideia como algo imutável.

Quanto mais entendermos como é um processo criativo, mais fácil será para você criar ações específicas que vão nutrir a sua criatividade.

“Mas eu nunca consegui ser criativo.”

Todos nós podemos ser criativos!

A diferença vai estar apenas no grau, ou seja, você não deve observar isso como um dom, mas como uma possibilidade de desenvolvimento.

"E como eu posso desenvolver isso?”

O primeiro passo é a preparação. Observe a sua rotina. Você assiste a filmes ou séries parecidas? Que tal fazer escolhas diferentes sobre os assuntos?

Assistir a um filme que fale de outras culturas, trocar aquela série da semana por um documentário, ou ler um livro diferente dos temas que você está acostumado?

Viva a experiência diversificando também daquilo que você está acostumado a ter contato, por exemplo, frequentando lugares diferentes, como: restaurantes, parques, caminhos, locais...

Esteja atento ao novo ambiente, observe-o, veja o que há de diferente, o que está acontecendo nesse local, como as pessoas se comportam, os sons emitidos...

Relacionar-se com outras pessoas também pode auxiliar, sobretudo aquelas com muitas experiências. Isso vai te ajudar a ganhar repertório e aumentar seu espaço de possibilidades.

Essas trocas com o ambiente e pessoas vão te apresentar uma nova visão de mundo. Não há necessidade de virar o melhor amigo ou um frequentador assíduo do novo ambiente explorado.

A importância da diversidade para a inovação é se abrir para essa oportunidade.

Afinal, as possibilidades só são possíveis quando fazemos novas escolhas.

Sendo assim, que tal exercitar o mindset de crescimento? Lembra dele?

É quando você acredita em suas habilidades e que é capaz de transformar contratempos e dificuldades em oportunidades.

Então, utilize-o para ir se abrindo para essas novas experiências, sem iniciar por aquilo que é mais desafiador ou difícil, mas por aquilo que você acha que seja interessante ou tem curiosidade.

Partindo desse pressuposto, você vai criando o hábito de estar buscando sempre novas experiências, informações e praticando de maneira mais fácil e prazerosa.

Trabalhe também o momento da incubação, ou seja, relaxe, se desconecte, respire, apesar disso ser um desafio para nossa rotina atualmente, é extremamente necessário.

Portanto, é preciso aprender a investir nesses espaços, sob pena de se perder todo o investimento feito anteriormente, ou seja, aquele em que você absorveu mais informação fazendo algo diferente.

Pode ser através de uma meditação ou realizando uma atividade física, mas é primordial ter esse espaço de pausa, longe da rotina que te “assombra”.

O momento é de aproveitar a rede do “ócio criativo”. Essa atividade vai liberar mais sua agenda e você começa a pensar o que pode fazer hoje para relaxar um instante.

Uma dica é ter 3 fases de 5 minutinhos durante o seu dia, para você se conectar com esse momento de relaxamento. Com o tempo, você vai observar que isso faz uma grande diferença na sua rotina.

E quando isso ocorre, você abre espaço para o surgimento de ideias e momentos de inspiração. Só não esqueça de anotar esses insights e organizá-los no mesmo lugar.

Lembre-se que é a partir de uma ideia que surge um novo produto, uma inovação comercial, uma melhoria na sua empresa ou trabalho, um insight.

Ressalto, esteja aberto para mudanças, para aceitar que essa ideia pode ser diferente, melhor, e que ao compartilhá-la pode ocorrer um desdobramento promissor.

Quando você observa essas dicas, você respeita aquelas quatro fases do processo criativo e abre um espaço para possibilidades.

E para esse processo criativo acontecer, além do estímulo, você vai necessitar da motivação, ou seja, daquilo que te mobiliza.

Lembre-se, a gente é muito mais criativo com aquilo que gostamos de fazer, por esse motivo, não se nasce criativo, exercita-se.

Encontrar o que você gosta vai te ajudar nesse processo!

Então, para iniciar a partir de agora, responda: do que você gosta?

Bons insights!


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