top of page
Foto do escritorMichel Bezerra

VOCÊ DESEJA SER TRANSFORMADO?


Você quer ter uma vida melhor? Quer aprender como?

Qual é a base do seu construto psicológico?

“Eita! Minha base já não parece boa, porque não sei o que é construto.”

Cuidado com as afirmações que geram uma negatividade excessiva. Ninguém nasce sabendo, não é verdade?

Construto é um conceito teórico que representa os significados ou interpretações que atribuímos aos eventos não concretos da vida, como: o amor, medo, motivação e personalidade.

Como você mede o seu medo?

E a sua motivação?

Nós temos a capacidade de construir uma realidade desejada. Nossos construtos permitem anteciparmos os fatos, escolhas e diferenciar o positivo do negativo.

“Não gosto de gravar vídeos, mas estou perdendo o medo dos julgamentos.”

Essa necessidade de observarmos as diferenças e particularidades comportamentais, trazem respostas distintas àquelas perguntas.

Logo, cada pessoa pode agir de um modo, com base no conjunto de construções mentais aprendidas ao longo da vida.

“Já tentei 1, 2, 3 vezes, seguir esse caminho, mas sempre existe o discurso desmotivador, aquele que me desqualifica e machuca, aí desisti.”

Quando a gente se frustra pelas tentativas sem êxitos, reforçadas pelos discursos que nos desqualificam, a tendência é bloquearmos essas ações e desistirmos da nossa jornada.

Além do que, quando você tenta uma, duas, três vezes e a resposta é negativa, nosso cérebro, como defesa, já tem a tendência de não mais repetir esse tipo de comportamento.

Imagine quando é reforçado negativamente?

É como se ele te desligasse para que você não sofra mais. E dessa forma você deixa de agir, pois foi vencido pela sensação de desamparo.

E por falar em desamparo, você conhece a teoria do desamparo aprendido?

Esse tipo de desamparo, segundo Martin Seligman, psicólogo estadunidense, pode ser entendido como uma dificuldade de aprendizagem, encontrada em sujeitos, que passaram por uma história com estímulos que os desequilibraram.

Com base nessa teoria científica, ficou demonstrado que quando um organismo sofre a experiência de um trauma que não pode controlar, sua motivação para responder à situações semelhantes enfraquece.

“Pode exemplificar, por gentileza?”

“Claro!”

Muitas vezes, nossa história de vida, sobretudo na infância, acaba por ter sido bloqueada em algum aspecto, repreendida e gerando um sentimento de culpa.

“Você não pode chorar! Levanta daí, isso não é motivo para choro.”

“Você não tem capacidade. Desista! Isso não é para você.”

E como isso afeta nossa vida hoje?

A gente tem dificuldade de expressar os sentimentos, como se fosse um sinal de fraqueza, e tendemos a sofrer bloqueios emocionais.

Agindo assim, acabamos adoecendo, podendo até desencadear numa depressão.

E o Seligman diz que essa frustração deve funcionar como motivação, te desafiando, a fim de levá-lo a um aprendizado e não ao adoecimento.

“Cara, você continua escrevendo mal, não existem parágrafos, só frases curtas, ideias não claras, precisa fazer um curso de redação.”

“Mas é um Blog! Aprendi a usar essa técnica para auxiliar o leitor, e evitar que fique cansativa a leitura. Contratei até uma especialista para revisar os textos.”

“Nem parece! Continua ruim!”

Eu ouvi esse discurso, inúmeras vezes, desde quando comecei a escrever o meu primeiro artigo.

O que aconteceria se eu “comprasse” essa narrativa?

Eu estaria escrevendo o artigo de número 53 ou já teria desistido?

Pelo viés da Psicologia Positiva, o discurso que nos fragiliza deve ser “absorvido” no sentido de incentivar o indivíduo a superar suas dificuldades.

Inclusive, foi realizada uma pesquisa entre alunos de uma classe, onde esta foi dividida em dois grupos.

O primeiro grupo recebeu três letras para formarem palavras e o outro recebeu um conjunto de três letras, onde era impossível formar qualquer palavra.

O grupo que havia recebido as três letras que formavam palavras, foi reforçado positivamente, durante todos os encontros.

“Nossa…vocês são excelentes, inteligentes e rápidos.”

Já o grupo que recebeu as letras que não formava palavra alguma, recebeu o reforço negativo.

“Poxa, pessoal… o outro grupo já formou inúmeras palavras e vocês até agora nenhuma. O que falta para vocês, hein?”

No último encontro, a sala foi dividida nos mesmos dois grupos, só que dessa vez, todos haviam recebido letras que formavam palavras.

O grupo que havia recebido incentivo anteriormente, conseguiu realizar a atividade muito rápido, formando várias palavras.

No entanto, aquele grupo que teve o reforço negativo, não conseguiu formar nenhuma palavra, apesar da possibilidade com as letras ofertadas.

Essa experiência, reflete o conceito de desamparo aprendido para o comportamento humano.

Onde é possível verificar que quando ficamos frustrados, recebendo reforços negativos, que destacam nossas limitações, acabamos sofrendo um bloqueio emocional.

E o que te bloqueia hoje? Isso te adoece?

Essa observação é necessária para você encontrar um culpado ou para buscar o que é preciso trabalhar, psicologicamente, para seguir em frente?

É adequado desenvolvermos nossas emoções para entendermos, perdoarmos e aceitarmos, no intuito de transformar nossas vidas.

Quem tenta, aprende! Quem desiste, lamenta!

E é possível exercitar seu cérebro para não absorver aquele discurso desmotivador, que impede de seguir sua jornada, caso contrário, você não estaria lendo esse texto.

E aí? Você deseja ser transformado?

Mãos à obra!




Posts recentes

Ver tudo

Comments


Post: Blog2_Post
bottom of page