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Foto do escritorMichel Bezerra

COMO A PSICOLOGIA POSITIVA PODE TE AJUDAR A REALIZAR SEUS SONHOS?

Você quer realizar seus sonhos?

“Ihhh…suspeito que esse texto é muito fantasioso. Não vou ler.”

Calma, vou te mostrar um caminho sério!

A psicologia positiva é um novo campo de estudo da Psicologia contemporânea. Ela tem focado na compreensão das forças e virtudes humanas.

Um dos seus principais componentes é o bem-estar subjetivo, também conhecido como felicidade.

Quando conseguimos entender melhor, os fatores envolvidos com o surgimento de emoções positivas e negativas, compreendemos a condição humana diante dos obstáculos.

E o novo foco de estudo sobre as forças e as potencialidades humanas, faz com que a Psicologia moderna deixe de se concentrar apenas em emoções negativas.

Visto que, já existem inúmeros estudos na literatura sobre pessoas infelizes, enquanto deixamos de lado os aspectos positivos.

“Mas como reforçar os aspectos positivos diante dos negativos?”

Você conhece o mito de Pigmaleão?

É a história do rei de Chipre, que se apaixonou pela donzela de mármore, que ele mesmo esculpiu.

Ele reproduziu a sua mulher ideal, na forma de uma estátua, e a chamou de Galateia, porque estava desencantado com as mulheres da ilha que governava.

Sua obra de arte ficou tão bela, que ele se apaixonou por essa estátua. Inclusive, a enfeitava com flores, joias e outros presentes.

No entanto, uma angústia tomou de conta do coração do Rei. Apesar de Galateia ser a arte perfeita, ela não se movia, respirava ou respondia, logo, faltava-lhe vida.

Sentindo compaixão por Pigmaleão, Afrodite deu vida à escultura e a transformou numa mulher de carne e osso, correspondendo aos beijos e amor daquele homem, seu futuro marido.

Esse mito, representa a idealização do ser amado e a busca pela realização dos sonhos. Assim, podemos inferir que quanto melhor a expectativa que temos em relação a algo, melhor será o nosso desempenho.

“Mas isso é um mito. Eu queria algo científico para comprovar o que você escreveu.”

Então vamos falar do efeito Pigmaleão, que é inspirado nesse mito.

Robert Rosenthal, Psicólogo, em 1963, deu 5 ratos para cada estudante com a tarefa de ensiná-los a atravessar labirintos.

Para a metade desses estudantes, foi dito que os ratos tinham uma genética superior de inteligência para desvendar labirintos.

Para a outra metade, foi dito que a geração de ratos que eles haviam recebido, era muito estúpida e lenta para aprender.

Após alguns dias de treino, o grupo de ratos ditos como “mais inteligentes”, se saíram melhores, acertando mais vezes a saída do labirinto, e de forma bem rápida.

No entanto, os pesquisadores haviam enganado os estudantes com essa história da superioridade genética dos ratos, ou seja, todos os ratos eram idênticos e possuíam o mesmo potencial.

“Então, por que os desempenhos dos ratos foram distintos?”

A teoria dos pesquisadores é que, a expectativa prévia gerada sobre o comportamento dos estudantes, acabou influenciando, inconscientemente, a performance dos animais.

“E como essa influência inconsciente aconteceu?”

A possibilidade indicada, foi que os treinadores dos ratos ditos inteligentes, se qualificaram numa autoavaliação de suas habilidades como treinadores.

Isto é, eles ficaram mais relaxados, amigáveis e treinavam os ratos com uma voz mais agradável e encorajadora, do que os treinadores dos ratos “estúpidos”.

Resumindo, a crença na capacidade superior dos seus ratos, moldou uma postura mais cuidadosa no treinamento, aumentando na qualidade com que os ratos aprenderam.

Esse comportamento dos ratos, acabava por reforçar a crença dos treinadores, na capacidade genética dos seus animais.

Esse é o efeito Pigmaleão!

“Ah, mas esse efeito foi com ratos. E em humanos?”

Não satisfeito, Rosenthal, sentiu que isso poderia ser verdadeiro na relação de professores e alunos.

Assim, iniciou um estudo parecido, onde os professores de uma escola foram informados que 20% das crianças da sua turma, tinham um potencial de genialidade maior que os demais estudantes.

Ele baseou essa informação, dizendo aos professores, que os alunos haviam realizado um teste de aptidão em Harvard, que na verdade era totalmente fictício, ou seja, todas as crianças eram normais.

No entanto, foi feito um teste de QI (quociente de inteligência) para verificar se essas crianças eram beneficiadas, inconscientemente, em razão das crenças dos seus professores.

E acredite, as crianças tidas como "mais inteligentes", mostraram no final do estudo, um QI maior do que aquelas que eram consideradas “normais”.

Comprovando assim, que a crença na capacidade dos alunos "mais inteligentes", realçou uma postura mais cuidadosa dos professores a eles, aumentando a qualidade do aprendizado.

E esse comportamento dos alunos, acabava por reforçar a crença dos professores, na capacidade de genialidade deles.

“Hummm…isso quer dizer que, se eu sonhar com algo e alguém me disser que acredita no meu potencial, eu posso absorver essa crença, inconscientemente, e alcançar meu sonho. É isso?”

Exatamente!

Por essa razão, é necessário desenvolvermos uma mentalidade de crescimento. Não basta só acreditar, mas saber que é um fato, que suas crenças e fraquezas são mutáveis.

E elas podem ser alteradas, caso você aja trabalhando nelas, ou seja, cuidando dos seus sonhos.

E quanto mais você age para melhorar suas ações no mundo, mais você acredita no seu potencial.

Dessa maneira, forma-se um ciclo virtuoso, um benefício implantado por você, independentemente das expectativas dos outros.

É assim, que a psicologia positiva acredita que pode ser mais eficaz. Quando a pessoa reconhece suas forças e aspirações, a partir do foco nas coisas boas.

Aprendendo a gerenciar sua percepção, a olhar para si mesmo de forma positiva, revolucionando toda uma história da Psicologia tradicional, que foca na doença do sujeito.

Compreende agora, como a psicologia positiva pode te ajudar a realizar seus sonhos?


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