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Foto do escritorMichel Bezerra

VOCÊ TEM UM DOM?



Dom é conhecido como aquilo que nasce com você!

A noção de dom é uma marca muito forte que chega a dar ideia de religiosidade, ou seja, a pessoa carrega a percepção de que foi escolhida. Assim, ela é uma daquelas que é predileta para algo positivo ou negativo.

Mas não seria isso um processo? O processo de quem o conduz?

Quando alguém fala em público e faz isso frequentemente, omite o fato de que lê e treina muito. Existe um processo interno que é a projeção do que se faz.

Em pessoas que falam bem há um reforço de uma identificação positiva e quando se tem alguém na família que possui essa qualidade da oratória, isso ajuda muito.

No entanto, existem pessoas que não possuem parentes com essa qualificação, mas são oradores brilhantes. O que eles fazem?

Então quando alguém fala em dom, no sentido de chamar para si, passa a imagem de algo que desceu sobre ela de forma totalmente aleatória, algo que ela recebeu.

Essa visão sob a ótica da religiosidade, por exemplo, mesmo que ela tenha recebido esse dom, é necessário que se prepare para ele.

Na igreja católica temos os dons do Espírito Santo, mas mesmo ao nascer com eles, é preciso estudar latim para exercê-los e se tornar um “Doutor” da Igreja.

Logo, para ser um “objeto” da inspiração divina, se você é religioso, é imprescindível estar preparado, pois, mesmo nessa tradição, a graça de Deus não violenta a natureza (o mundo físico), na verdade, é a graça que supõe a natureza, como fala São Tomás de Aquino.

Dessa forma, o sentido filosófico-teológico é a indicação da essência de algo como princípio de uma ação. Em outros termos, você identifica algo como origem de uma ação e relaciona isso como um Dom. E a natureza desse sentido é entendida como base intrínseca de uma realidade.

Se sairmos do campo religioso, ou seja, da crença e pensando mais na formação, alguns Neurocientistas não acreditam em predestinação, dom e vocação. Afirmam categoricamente que Mozart ou Einstein não possuem um cérebro “especial”, isto é fruto de um treinamento que pode ser aplicado a qualquer pessoa.

Aí você deve estar se questionando: "Então, por que não produzimos mais “Einsteins ou Mozarts” mediante esse treinamento?"

Isso não é algo controlável, mas também não é fora de toda lógica interna. A ideia de que o esforço possa produzir tudo é algo muito mais complexo.

Espero que estimular o desenvolvimento do espírito crítico-reflexivo sobre esse artigo não seja tão complicado.

Não existe uma decisão vocacionada que afirme taxativamente que você aos 18 anos de idade será Engenheiro até o final da vida. Assim como não existe o: “peça que lhe será dado.”

O seu “dom” pode ser útil ou inútil, pode ser produtivo ou não produtivo. Esse é um caso aleatório relacionado a sua existência. O que podemos afirmar é: você é o seu próprio libertador!

Ao formar sua ideia de dom, o significado é seu e a base de construção, de quem é? Filosófica-Teleológica, Neurocientista?

Não importa!

Lembre-se: é você quem interpreta os sinais da vida.

Qual é o seu dom?


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