O prazer é uma percepção de algo que dá um gosto muito grande. E percebemos esse sentimento quando ele não se mostra de maneira contínua, quando se tem uma ausência por determinado tempo.
Há um velho ditado que diz: “a fome é o melhor tempero”. Logo, algo ficará muito melhor se eu tiver uma necessidade, uma urgência.
Assim, no prazer, existe uma sensação agradável que está relacionada à satisfação de um desejo.
E quando alguém tem uma relação de vício, como no álcool, ela não sente prazer, mas dependência. Essa dependência psicológica pode causar um estado de mal estar e desconforto quando se interrompe o uso da substância.
Portanto, há uma diferença nítida entre prazer e dependência.
A dependência no trabalho pode existir quando o benefício fica em poder do empregador ou contratante. Quando o trabalho é exercido somente para pagar as contas, sobreviver, realizar as obrigações e nada te apetece.
Na dependência emocional há um apego excessivo a outra pessoa. E diante dessa realidade é difícil lidar com as próprias emoções, pois há uma forte relação de manipulação e chantagens envolvidas que podem afetar a área profissional. “Se você não fizer essa escolha que te sugeri eu não te dou isso”.
Há algo que determina nossa trajetória ou nós a construímos? Existem formas de lidar com a dependência ou prazer, diante de uma escolha profissional?
Se houver, a causa é externa, aleatória ou podemos nos esforçar para traçar um percurso com êxito?
O sentido não é o vazio, mas a realidade das coisas. A ação requer paciência, sabedoria e objetividade para ganhar essência e deixar de ser vaga.
É ter consciência das atividades que geram prazer ou dependência e não escondermos os fatos.
Mas a falta de um sentido dá um vazio, uma ideia de não fazer nada. E a mudança em busca do prazer é adiada. Por que? Qual a melhor forma para entender esse sentimento?
O seu trabalho pode ser prazeroso ou dependente, pode ser produtivo ou não. Ao formar a ideia aleatória de sentido, você produz algo que crê ser significativo.
É você quem interpreta os sinais da sua história e quem coleta esses dados, e ignora outros.
Não existe um sentido sobrenatural. Apesar da existência de “fadas”, você não está fadado a nada.
A liberdade é plena! A liberdade para ser não exige restrições. Nós somos condenados a ser livres. E se você não escolhe ser, já está fazendo a sua escolha.
O que é preciso entender é que a liberdade absoluta tem que estar em harmonia com as demais, pois a proposta é que cada um viva em sociedade de forma livre e respeitosa.
Não é sobrepor ou impor! É estabelecer pacificidade, respeito e ser íntegro consigo. Saber lidar com a liberdade que desperta.
A noção para construir um sentido profissional é marcante e é sua. O humano constrói o mundo e esse nos constrói.
Álvaro Pinheiro Pinto relata: “o homem é um produzido produtor do que produz”, ou seja, nós somos feitos daquilo que nós fazemos.
E sendo assim, somos livres porque escolhemos aquilo que exercemos.
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