Quer mudar de vida?
Nós não observamos o mundo como ele é, na verdade, nós o vemos como nós somos. E quando conseguimos compreender melhor nossa visão, melhor entendemos a nós mesmos.
Mais do que ser caridoso conosco, essa percepção nos proporciona mais inteligência para resolver os problemas mais complexos.
“Como eu lido com o fim do meu relacionamento?” “E a morte?” “Como eu escolho uma profissão?”
O primeiro passo é se conectar. E isso é muito simples de fazer, desde que você aceite ser vulnerável, admita que não sabe responder a muitos “por quês” e busque saber quem você é.
Quando conseguimos fazer isso, acabamos criando um ambiente de questionamento, onde às duvidas que surgem possuem uma dose enorme de humildade.
E se você fizer as perguntas necessárias, considerando que existem hipóteses de você estar errado ou com informações incompletas, surge a consciência para provocar uma ação.
Viktor Frankl, Neuropsiquiatra Austríaco, disse: “tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa: a liberdade de escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida.”
Esse processo de questionamento é uma atividade de libertação, porque quando você faz uma pergunta e a responde com sinceridade, o que você está fazendo é abrindo espaço para uma escolha.
E só conseguimos escolher algo, quando nos questionamos. Logo, é fato consumado que a gente só chega lá, respondendo perguntas que nos fizeram evoluir.
No entanto, o desequilíbrio ocorre quando há muitas respostas acessíveis, que são aquelas que buscamos fora e não internamente.
E quando a gente tem todas as respostas, necessário se faz, mudar as perguntas, pois só assim, nos tornamos capazes de ver o mundo com outros olhos.
Talvez não seja necessário mais dados, informações ou conhecimento, mas simplesmente uma nova lente, que te permita ver o que ninguém viu, e perguntar o que ninguém perguntou.
Portanto, as respostas são uma foto do presente que está em constante mudança, algumas delas precisam ser descartadas e as perguntas reaproveitadas.
Visto que, as respostas geram conforto e as perguntas consciência e ação. Assim, observe como você responde as suas próprias perguntas.
“Mas, eu devo me questionar ou seguir em frente?”
Seguir em frente é importante, te dá um senso de realização, permitindo a você fazer alguma coisa.
Por outro lado, quando você abraça a liberdade de se fazer perguntas, você tá abraçando a liberdade de escolha, provocando um movimento de sair da posição de vítima.
E esse poder do questionamento, vai muito além da nossa compreensão, do modo racional, pois coloca em “xeque” sua verdade absoluta.
“Eu não vivo sem ele!”
Será?
A grande questão é: qual o momento certo para realizar uma pergunta?
É isso que nos confere a sabedoria de entender, se é o momento de perguntar, ou se é o momento de seguir em frente.
“Como eu vou saber?”
Vou te contar uma fábula para você refletir sobre isso.
Um pássaro perguntou para o esquilo: “quanto pesa um floco de neve?” E o esquilo respondeu: “nada mais do que nada.”
E o pássaro retrucou: “Sério? Então, vou te contar uma coisa que aconteceu comigo ontem.”
“Eu estava em cima de um galho e começou a nevar. Como eu não estava fazendo nada, resolvi contar quantos flocos de neve caíram em cima daquele galho. E eu contei 2.999.999 flocos de neve.”
E o pássaro continuou: “Só que caiu o floco de número 3.000.000. E quando esse caiu, o galho se rompeu.”
O esquilo perguntou: “E daí?”
E o pássaro respondeu: “Daí fiquei pensando, se o mundo inteiro já tiver feito seu movimento e só esperando o meu, para que um grande movimento ganhe vida?”
“E se só faltar a minha mudança, para que de fato eu veja o mundo da maneira que eu desejo?”
Diante desse contexto, considerando que todos nós somos um “floco de neve”, eu te pergunto: E se só faltar você?
Pense nisso!
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